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terça-feira, 15 de abril de 2014

Hobbertt Simulamp Ub - Minha Nova Aquisição (mais um capítulo da saga da busca pela distorção perfeita etc etc blá blá blá...)


Salam, depois de um tempinho sem escrever por conta de algumas coisas que aconteceram, eis me aqui novamente falando sobre a minha peregrinação em busca da distorção perfeita e, ao que parece até agora, esta peregrinação chegou ao fim!! Quer dizer, ao menos esta parte da peregrinação chegou ao fim, tá bom?

Bem, eu acabei adquirindo o Hobbertt Simulamp Ub em vez de comprar o MXR Custom Badass Modified O.D., e foi algo engraçado, acabei optando na última hora, quando eu já estava prestes a fechar a encomenda do MXR. E eu acabei tomando esta decisão depois de refletir um pouquinho mais sobre as minha necessidades e o meu histórico de distorções ao longo do caminho nestes anos todos em que eu toco.

Como eu já expliquei em alguns posts anteriores, eu sempre busquei uma distorção forte e pesada, porém analógica, orgânica, viva, então é uma busca constante pelo equilíbrio perfeito entre a necessidade de peso extremo e a busca por um timbre natural, vivo, e único.

Esta busca começou quando eu percebi que o multi-processador que eu usava anteriormente, um GP-8 Roland, apesar da sua maravilhosa distorção analógica, estava ultrapassado em muitos outros aspectos, além de ser extremamente pesado e desconfortável para ser carregado do ensaio para casa e vice-versa.

Então, eu acabei me desfazendo do GP-8 e comprei uma pedaleira BOSS ME-25. Mas eu não me dei bem com a distorção dela, que é digital e portanto morta, fria. Pode até ser interessante para outras aplicações, mas não para mim.

A BOSS ME-25 é uma prática e maravilhosa ferramenta de trabalho para mim. Ela permite que eu continue a usar dois amplificadores em ligação estéreo e eu sempre gostei disto, eu acabo destinando um dos amplificadores para as sonoridades mais graves e o outro para ressaltar os agudos, isto é algo que eu uso a muito tempo. Além disso, ela permite que eu grave músicas novas e também bases para estudo diretamente no meu computador através do software Sonar LE que vem com ela. Ela também me oferece ótimos efeitos como wha-wha, chorus, pedal de volume, mas definitivamente a distorção dela não me serve.

Depois de estudar minuciosamente o manual da ME-25 e comprovar que sim, ela possui by pass, eu decidi usar um pedal de distorção analógico ligado à ela e, com este intuito, comprei o MXR Super Badass Distortion, que foi uma excelente escolha, mas ficou faltando um booster para solos.

Eu havia então me decidido por comprar o MXR Custom Badass Modified O.D. e usar ele como booster para solos, e eu ainda tenho certeza de que ele é um pedal tão bom quanto o meu MXR Super Badass Distortion, mas foi aí que eu percebi que faltava algo também para o timbre de base. Na verdade eu procuro mais peso e ganho em timbres do que distorção exageradamente elevada. Isto me fez repensar a minha escolha e, repensando, eu me lembrei de que eu combinava alguns elementos no GP-8 para otimizar a distorção. Então eu me lembrei das dicas que amigos guitarristas me passaram desde quando eu comecei esta busca pela distorção perfeita e, com base nestas dicas e nas minhas necessidades em termos de timbre, eu acabei optando pelo Simulamp Ub porque ele possui, além do Simulamp, um booster no mesmo pedal, independente dele, e esta acabou se revelando ótima escolha.

O Simulamp é 100% analógico e possui chave true bypass. O booster funciona de forma totalmente independente do pedal, podendo ser ligado antes ou depois do simulamp através de um simples botão seletor, e funciona mesmo sem o funcionamento do Simulamp, ou seja, ele é realmente dois pedais em um.

E com ele eu pude combinar o Simulamp propriamente dito com o MXR Super Badass Distortion para as bases, e acrescentar o booster depois do Simulamp para solos, o que me garantiu um timbre perfeito, forte, vivo, e muito pesado, bastando para isto que eu combine os níveis de ganho, usando-os de forma moderada nos dois pedais, porque os dois pedais são realmente muito fortes. Antes eu tinha menos distorção do que eu precisava, e agora eu tenho muito mais distorção do que eu preciso, o que é muito bom. E além disso, eu tenho agora no meu set três níveis distintos de saturação se eu pensar nos pedais de distorção em separado. Eu tenho então a distorção do MXR, a distorção do Simulamp, e também o ganho do booster do Hobbertt Simulamp Ub que funciona como um pedal separado.

Bem bem, acho que eu vou precisar de um pedalboard agora, tá bom? :O


O Hobbertt Simulamp pode ser considerado um "pedal de butique" porque ele é totalmente confeccionado à mão e sob encomenda, eu acho que ele é um pedal de butique, o meu foi feito para mim, com knobs em rosa choque, combinando com a Polka (minha guitarra).

Ele faz parte do grupo dos clones do clássico SansAmp GT2 Tech 21, mas eu sinceramente não o vejo assim, porque o Simulamp Ub possui o booster anexo, então eu considero que ele foi baseado no GT2 mas não permaneceu como um clone deste. E mesmo se considerarmos os tais "clones do GT2", o Simulamp é o que mais se aproxima do timbre do GT2, e eu sei disto porque eu já toquei uma vez com o SansAmp GT2 e ele havia me impressionado muito.

O Hobbertt Simulamp Ub superou as minhas expectativas. O pedal não apresenta ruído ou chiado poluente, é extremamente versátil, o booster possui controle independente de ganho e fornece um timbre acima de tudo limpo (ou seja, sem ruídos e sujeiras no som), e muito forte e encorpado.

A construção é bem robusta, o acabamento é realmente muito bom, a caixinha é de metal e não, não é aquela caixinha de metal fino e frágil que existe por aí no mercado. Ele vem com pintura em preto e letras em dourado, nas fotos sempre dá a impressão de que é amarelo mas é dourado.

Você pode escolher os knobs e a cor dos leds indicadores, eu pedi o led do booster em azul para visualização rápida do acionamento do mesmo, e eles conseguiram para mim um led rosa (combinando com os knobs) para o acionamento do Simulamp propriamente dito.

Ele possui então dois pedais de acionamento, sendo um para o Simulamp e o outro para o booster.

Os controles são Volume, Grave, Agudo, Gain, e 3 chaves que selecionam o tipo de simulação de amplis, microfones e tipo de regulagem (Clean, Hi Gain e Hot Wired), assim como o SansAmp GT2.

Eu gostei muito dele, além dos prós eu só encontrei dois pontos "negativos": o primeiro é que eu colocaria um controle de médios, seria perfeito (o controle de médios é um componente extremamente importante na construção do meu timbre de guitarra, e além disso a guitarra é um instrumento musical que é essencialmente média), e o segundo é que o meu pedal veio sem pezinhos de borracha, mas este ponto eu acabei solucionando: eu confeccionei pezinhos de borracha para ele usando para isto um T.B.O.D. (tubinho de borracha de origem desconhecida rs...) que eu encontrei aqui na minha casa. Bastou fazer isto e o problema foi solucionado.

Os pezinhos que eu mesma confeccionei para o meu Hobbertt Simulamp Ub


Estou usando uma regulagem moderada nos dois pedais em termos de ganho. Separados, eles me fornecem um timbre "esquentado" mas com uma saturação que mais se assemelha a um drive do que um distortion. Mas quando eu combino os dois, o resultado é simplesmente avassalador, eu ressalto os médios e o corpo do som no MXR, e o Hobbertt me fornece as garras do timbre, um complementa o outro, e agora eu tenho o timbre que eu procurava.

Talvez fosse muito mais prático comprar um pedal próprio para "metal" mas eu não quero um timbre pré-fabricado, eu quero O MEU TIMBRE, e eu não poderia construir ele através destas "caixinhas de heavy metal". Me desculpem, esta é a minha opinião, tá bom?

Então eu recomendo o Hobbertt, ele é muito bom, e de fato tão versátil e divertido de se tocar com ele quanto o meu MXR Super Badass Distortion.

Agora a próxima mudança se dará quando eu usar a distorção dos Marshall, mas isto ainda vai demorar um pouquinho.

Para quem quiser saber mais sobre os pedais Hobbertt, basta acessar o link =)


Salam =)

quarta-feira, 12 de março de 2014

My long "love affair" with MXR =)


Mais um post sobre assuntos "guitarrísticos"... bem, este blog não fala só de guitarra, mas eu sou uma guitarrista, é a minha profissão, e paixão, então é isto, sempre vou falar de música e guitarra por aqui também, tá bom? =)


Este pedal da foto é igual ao meu primeiro pedal de drive/distorção. E ele era um MXR, tá bom? E agora, eu voltei aos MXR. Tem fatos curiosos sobre este pedal, vamos ver, tá bom?

Bem, quando eu era pequena e comecei a tocar, não havia internet, não havia informação, não havia acesso a bons equipamentos aqui no Brasil, e o pouco que havia no mercado brasileiro era extremamente caro.

Em termos de efeitos para guitarra, o Brasil ainda estava na fase do pioneirismo de pessoas que se arriscavam a fazer algo sendo que naquela época só havia mídia impressa (revistas, livros, jornais) e mesmo assim até mesmo fotos de equipamentos tão específicos assim eram raras, o que dizer então de especificações técnicas... e isto não faz tanto tempo assim, foi na década de 80, tá bom?

Então eu tive uma série de pedais de distorção que eram beem rudimentares e simples. O primeiro pedal que eu tive, foi um menino que estudava na mesma escola que eu quem fez, ele estudava coisas como eletrônica e fez um pedal para mim, ele era extremamente simples e frágil. Depois uma loja de instrumentos musicais começou a vender pedais de efeitos feitos de forma caseira, eu fui lá e comprei, e eu tive outros destes, até que um dia o meu pai me deu este de presente.

Era um MXR!! Eu fui na loja com ele e eu sonhava com Boss, mas eu toquei com vários pedais e este era o que tinha o melhor timbre, pelo menos na época me pareceu ser o que tinha a ditorção mais pesada, eu não sabia nada de timbre, eu só queria que a minha guitarra soasse pesadona, e distorcida, só isto.

Eu também não sabia nada de MXR, de "true bypass", da diferença entre um overdrive e um distortion, ou de saturar as válvulas de um ampli, mas eu gostei do som deste pedalzinho, e eu o tive por muitos e muitos anos, até que um dia eu vendi os meus pedais e passei a usar um rack Roland, mas esta é outra história.

Este era um MXR Overdrive Commande Series, uma série lançada apenas nos anos 80, que diferia da tradição da MXR porque a sua caixinha era de plástico, os knobs também eram de plástico, e isto tudo aconteceu em uma época em que a MXR, que é dos Estados Unidos, começou a ser afetada pela concorrência asiática da Boss e da Ibanez. Então, em uma tentativa de baratear custos e "modernizar" a sua linha, a MXR resolveu lançar esta série, que apesar de manter uma boa qualidade de efeito, acabou se mostrando um erro, pois os pedais eram frágeis se comparados aos de caixinha de metal, e também romperam com a tradição da MXR. Assim que a Dunlop comprou a marca, eles trataram de voltar para o design clássico e as clássicas caixinhas de metal da MXR, e é esta a série que temos hoje, tá bom?

Uma coisa muito curiosa sobre este pedal é que, apesar de estar escrito OVERDRIVE na caixinha dele, e dele ser vendido como um pedal de overdrive, ele nada mais era do que uma versão um pouco mais brava do icônico MXR Distortion + (Distortion Plus), um pedal que marcou época e que, coincidentemente, foi o pedal que se tornou uma marca do timbre do Randy Rhoads, e eu já amava o Randy Rhoads nesta época, mas eu só vim a saber disto a alguns anos atrás, muitos anos depois, portanto, de eu já ter vendido ele, eu nunca soube disto, tá bom?

Outra coisa interessante sobre ele é um erro de "engenharia" que ele tinha. Como a MXR resolveu deixar ele mais "bravo", eles aumentaram o ganho de saída dele, porém como ele passou a atuar em high gain, isto impedia o uso dele com o controle de distorção no máximo, porque quando se colocava a distorção no máximo, ele ficava praticamente descontrolado, com muito feedback e ruído. Mas a ironia é que a regulagem clássica do Distortion + era justamente com o ganho no máximo.

Ele também apresentava uma propensão ao mau contato por ser de plástico, mas era um grande pedal, e durante muito tempo ele me acompanhou e fez a minha guitarra rugir como uma onça brava. Depois eu comprei um Boss Super Feedbacker Distortion, e passei a usar o MXR Overdrive como boost para solos.

Hoje em dia, eu me preocupo com vários aspectos em termos de aparelhagem.

Para mim, é fundamental que um bom pedal seja "true bypass". Eu preciso que o timbre natural da minha guitarra seja preservado, e eu preciso que as distorções sejam vivas, analógicas, orgânicas, fortes mas com alma quente, tá bom?

Também é muito importante a qualidade altíssima, a durabilidade do pedal, e em termos de distorção, eu procuro ter a melhor distorção que eu puder ter. Ter uma excelente distorção é algo fundamental para mim, eu acho que o timbre é construído a partir de estilo, mão, técnica, e a escolha certa e de bom senso da aparelhagem.

Eu não gosto de toneladas de efeitos, eu uso o que eu acho que é necessário para eu tocar a minha música, eu sou uma guitarrista que toca para a música, e não para pretender mostrar para os outros que eu sou "A Melhor"... isto não existe, música é alma, é sentimento, não é competição, tá bom?

E depois de tudo isto, eu voltei para a MXR... ironicamente eu também voltei para as cordas 011 rs... porque quando eu comecei a tocar, eu usava cordas 011, não por questão de escolha, é que no Brasil ou vc usava cordinhas 008, ou 011 naquela época. Não havia outras opções de cordas nacionais, e as importadas eram muitas vezes mais caras que as guitarras que haviam disponíveis, tá bom? =O

Então o meu caso de amor com a MXR é antigo.

Agora eu uso o excelente Super Badass Distortion, e já estou esperando mais um, o Custom Badass Modified O.D., que eu vou usar como boost para solos, como eu sempre fiz, tá bom? =)

Salam

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

MXR Super Badass Distortion M75 =)

Salam,

Depois de uma grande expectativa e um bom tempo de espera, finalmente eu recebi o meu novo pedal de distorção: o MXR M75 Super Badass Distortion!

À primeira vista me chamou bastante atenção o fato de que ele me pareceu muito semelhante a um novo perfume rs... (me desculpem, sou uma mulher =D ), a caixinha preta e o fato dele surgir todo brilhante e lindo dentro dela me trouxe uma sensação semelhante a quando eu compro um perfume novo e abro a embalagem, tá bom?

Ele veio com um manual de instruções beeem simples e normal, um livreto catálogo da Dunlop/MXR muito lindinho e bem feito, e o termo de garantia, apenas isto.

Bem, depois de passar um dia inteiro regulando e tocando com ele, devo dizer que eu estou muito satisfeita com o resultado. O MXR Super Badass Distortion de fato é um pedal muito divertido de se tocar com ele, ele é extremamente versátil e muito sensível as variações de palhetada e pegada na guitarra, o que é muito bom e importante para mim.

Além disso, para mim não há como comparar uma distorção analógica natural e orgânica como a deste pedal com distorções digitais sem alma, sem vida, sem variações, fabricadas e simuladas. A distorção analógica ainda é o top para distorções, tá bom?

Este não é um pedal específico para metal, e é exatamente o que eu queria: um pedal que não fosse específico, porque eu gosto de criar o meu timbre e o meu estilo, somando vários elementos.

Ele se parece com um monte de pedais de distorção e drive analógicos condensados em um só pedal, com ele você consegue tocar todos os estilos de música que comportam distorção na guitarra, o que é muito legal. Modificando a regulagem dele, você consegue desde um boost limpo até a mais pesada distorção de metal atual e thrash metal, basta saber regular.

Outro ponto forte presente nele é o controle de MÉDIOS, e médios é algo fundamental para a construção do meu timbre, tá bom? =)

Os controles são reais e muito sensíveis, qualquer mudança gera uma resposta diferente.

E além disso, a construção sólida e durável que é uma característica da MXR desde o começo (com exceção de uma geração de caixinhas de plástico que surgiu nos anos 80, da qual eu tive um overdrive realmente muito bom, mas muito frágil e susceptível a mal contato e defeitos =/ ... ). Eu abri o pedal, o interior é clean, perfeito e limpo.

Agora, eu substitui as distorções da minha pedaleira BOSS ME-25 pela distorção dele, afinal a distorção dela é digital, e continuo usando todos os outros efeitos dela, e também o Noise Supressor dela que eu acho muito legal, ele tem apenas a regulagem de sensibilidade mas é uma boa ferramenta, tá bom?

Acima de tudo este pedal é bem legal para quem usa muita variação de palhetada e digitações, e muito harmônico artificial como eu.

Eu tenho diversas influências, embora Randy Rhoads e Yngwie Malmsteen sempre se destaquem entre os guitarristas que eu amo, mas eu também herdei os fraseados com harmônicos do Michael Schenker, os harmônicos nas cordas graves em bases utilizados pelo Zakk Wylde que é um guitarrista que também exerce uma grandiosa influência sobre mim, e muitas outras influências que requerem uma distorção sim beem pesada mas que se relacione com a pegada de quem toca a guitarra, que responda às modulações de digitação e palhetada de forma clara e sensível, tá bom?

Bem, é certo que eu toco em uma banda de metal muito pesada que, apesar de ter as suas particularidades sonoras, eu classificaria com uma banda de heavy que beira a thrash, ou uma banda de thrash metal mesmo. Depois de ouvir muito o novo álbum gravado pelo SPECTRUS, eu sinto uma certa dificuldade em classificar o som da banda, mas é pesado como thrash metal atual mesmo, mas eu gosto de construir o meu próprio timbre, ter um timbre que corresponda e acrescente no peso da banda, mas que seja vivo e rico, tá bom?

Futuramente, o meu plano é substituir a ME-25 por um mix de pedais analógicos e um rack, e usar as distorções naturais dos Marshall valvulados, empurradas pelo MXR Super Badass Distortion desempenhando a função de boost.

Mas isto é para o futuro, tá bom?

Por enquanto, devo dizer que este pedal foi uma bela aquisição e é o tipo de pedal que certamente eu vou querer ter para o resto da vida porque ele é tão versátil e bom, que pode ser usado como uma gama imensa de opções de uso, tá bom? =)

Salam =)

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Experimentei e gostei =)


Eu sempre usei cordas GHS Boomers nas minhas guitarras, e eu tenho uma sensibilidade muito alta para qualquer coisa que envolva o meu timbre, especialmente em relação a cordas, tá bom?

Acontece que, por alguma razão que eu não sei explicar, a GHS Boomer começou a sumir das lojas aqui em São Paulo (e eu sou uma ciber anta e não gosto de compras online, sim sim), e eu fiquei muito preocupada porque eu já me decepcionei (e gastei dinheiro à toa) com muita marca famosa e altamente conceituada de cordas por aí, tá bom?

Então o meu professor de guitarra, em quem eu confio muito, me recomendou experimentar a Ernie Ball. Eu nunca havia tocado com esta corda, e eu gosti muito, tá bom? Ela inclusive parece mais estável em termos de afinação do que a GHS, que eu sempre considerei estável, e está durando bem, considerando que agora por conta dos meus estudos intensos as cordas se desmancham =/

Eu uso cordas 011 afinadas em D... bem acho que vou passar a usar sempre a Ernie Ball.

Outra descoberta interessante foi esta palheta:


Eu sempre usei palhetas Dunlop mas nunquinha havia tocado com esta série da Dunlop. Então eu ganhei uma palheta igualzinha a esta do Edu Melo, baixista do SPECTRUS. Eu acho que esta é a melhor palheta que eu já usei, e depois eu descobri que é a mesma palheta que o Jake E. Lee usa hoje em dia. Eu acho que vou passar a usar estas, elas são realmente muito boas em termos de controle, timbre (sim para mim a palheta modifica também a pegada e o timbre) e a durabilidade dela é realmente diferenciada, tá bom? =)

Mudanças, mudanças...


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Distortion - a busca pela distorção perfeita


E então depois de pesquisar intensamente, refletir e ver um milhão de vídeos no Youtube, depois de conversar com muitas pessoas e blá blá blá whiskas whiskas whiskas eu decidi por adquirir este pedalzinho fofo aí de cima, o MXR Super Badass Distortion (ah cuidado parece que o nome dele é um palavrão em inglês e eu estou pouco me lixando para isto, tá bom? =P )

A idéia toda é a seguinte: eu realmente quero uma distorção VIVA, natural, versátil e analógica.

E sim sim eu sou talvez a exceção de todas as regras como algumas pessoas e algumas filhas minhas falam, mas o fato é que eu sou assim e pronto. Sou uma guitarrista que procura desenvolver um estilo "neoclássico" na guitarra, cujas principais influências são Randy Rhoads, Yngwie Malmsteen, Ritchie Blackmore, Jimmi Hendrix, Paco de Lucia, Zeca Pagodinho (rs... o último é brincadeira, tá bom? =P) ET Mickey Mouse e Pato Donald, hahahahahaha =D

E acontece que eu toco sim em uma banda que hoje em dia eu classificaria mais como de thrash metal do que tudo. Bem vou ter de me virar com isto mas eu cheguei à conclusão de que eu provavelmente deteste as "caixinhas de heavy/thrash metal" que tem por aí.

Estas caixinhas são aqueles pedais de distortion que supostamente são específicas para metal, mas ah eu não quero que a minha guitarra soe assim, quero sim uma distorção pesada e encorpada e que faça as paredes tremerem mas quero o meu timbre, e quero que seja natural, cremoso, forte, vivo, só isto.

E além disso a minha idéia é partir de vez para a distorção natural dos Marshall e o Super Badass Distortion é versátil o suficiente para depois ser usado como um pedal de boost para empurrar a distorção das válvulas do Marshall, então estou decidida e agora é só esperar ele chegar em janeiro.

O resto dos efeitos, inclusive o noise supressor, eu tenho na ME-25 e vou continuar a usar ela, eu só não gosto da distorção dela, não gosto da distorção da Boss, só gosti uma vez de uma distorção de um rack Roland antigo que eu tinha, mas ele tinha distorção analógica, e não digital, tá bom?

Eu gosto da MXR... a muito tempo atrás, o primeiro pedal profissional que eu tive era um MXR Overdrive da fase de caixinhas de plástico pretas que deixou saudade, embora ele fosse frágil (parece que era um problema daquela geração de pedais da MXR que não era das melhores...)

Ultimamente eu estou achando muito estranho o que ando tocando...

Para mim isto é bom, porque é sinal de que estou criando, e não copiando, e eu não suportaria a idéia de copiar, tá bom? ;)

Quando ele chegar eu publico aqui um tipo de avaliação dele, se bem que eu não quero ensinar nada para ninguém, só quero aprender, tá bom?

Salam =)

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Sessão Utilidade Pública Para Guitarristas =) - Ampli Sheldon GT 1000RV


Salam a todos! =)

Eu estou precisando tirar um tempinho para voltar a escrever nos meus blogs, mas ultimamente tem me faltado tempo para isto devido aos compromissos com o SPECTRUS e também com a MISTY VESTMENTS, meus dois trabalhos no momento, a banda que eu estou tocando e a confecção onde trabalho com uma irmã no Islam e amiga minha.

A vida tem destes momentos, tá bom? =S

Eu resolvi escrever este post porque achei que seria útil já que não há quase nada na internet sobre este amplificador de guitarra que é o assunto do post, então = utilidade pública para quem toca guitarra, tá bom? =)

Vou contar a história toda: Eu tenho um amplificador monster que eu amo =), ele é valvulado vintage mas "tunado" por um especialista, um dia falo mais sobre ele, é um graande stack valvulado clássico + caixa de baixo da mesma marca com algumas customizações como abertura traseira etc etc etc...

Acontece que bem, eu sou uma muçulmana radical hihihi =D porque eu gosto de muuito peso, distorções cremosas e efervecentes, timbres ricos encorpados e matadores, eu costumo falar que o meu timbre é uma mistura de Randy Rhoads com pitadas de Zakk Wylde e tudo isto atualizado e com afinação baixa (atualmente eu uso cordinhas 010 com afinação em D).

E eu sempre gostei de usar dois amplis. O meu rack anterior Roland era estéreo e a minha pedaleira nova fofa Boss ME-25 também é. Então eu coloco este "monster" valvulado em um canal como um ampli de "graves" para gerar peso e corpo, e costumo usar um outro ampli para "agudos" e a mistura dos dois dá o meu timbre.

Eu tinha um combo solid state muito antigo da Staner que eu comprei uma vez para ajudar um amigo músico que estava passando por sérios problemas financeiros e para falar a verdade eu levei 2 anos para achar um timbre nele que prestasse mas o fato é que o tempo foi passando e um dia ele se calou para nunca mais falar rs...

Eu cheguei à conclusão de que não valia a pena consertar ele, eu já não gostava mesmo dele, então a solução encontrada foi comprar um novo ampli, tá bom? Mas eu não queria nada assim muito caro até porque ao vivo e em ensaio não uso estes amplis mais. No ensaio da banda eu costumo usar dois monstruosos valvulados, um Mesa Boogie Rectifier e um Marshall Randy Rhoads. E provavelmente usarei algo assim ao vivo também com a banda, porque ainda não fiz shows com a banda.

Tendo isto em mente, lá fui eu pesquisar entre modelos que pudessem me satisfazer neste sentido e eventualmente pudessem também ser usados em shows.

Comecei a pesquisar na internet, visitar lojas, fazer tomada de preços, comparar modelos, ouvir opinião de músicos e vendedores, e nestas andanças todas eu sinceramente não me agradei de nada, até que um dia eu topei com o distinto amplificador retratado aí em cima em uma loja que eu costumo frequentar e que todo mundo me conhece (também né? Afinal não é todo dia que uma munaqaba entra em uma loja de instrumentos musicais e ainda por cima se identifica como guitarrista =D...)

Eu acho que eu sou muito chata para escolher tudo o que dizrespeito a guitarra, desde correias até a guitarra em si, tá bom? Porque eu tenho muita sensibilidade e uma idéia bem definida sobre o que eu quero em termos de timbre.

Um vendedor da loja falou para mim sobre este ampli, e eu olhei para ele... Sheldon? Nunquinha que eu ouvi falar! =O A primeira vista me pareceu ser mais uma cópia "oriental" de baixo custo do Marshall, e isto me deixou um pouco ressabiada, mas reparando melhor eu pude perceber que ao menos o acabamento era de fato de alto padrão, tudo muito bem colocado em seu devido lugar, revestimento texturizado muito elegante, sem sobras dobras ou cantos desleixados, botões e painel frontal muito bonito, a tela, a parte traseira, tudo muito bem feito.

A segunda surpresa veio quando o vendedor da loja, que me conhece, me informou que não, ele não era "importado" e muito menos "oriental", mas sim brasileiro, fabricado aqui mesmo, e além de tudo possuia reverber real, de mola.

Aí tá bom, peguei o preço, andei mais uns dias, e resolvi voltar a loja e testar o tal Sheldon. E... bem, amiguinhos e amiguinhas, eu fiquei impressionada com o que eu ouvi na loja tá bom? =O

O som dele me deixou tão impressionada que mesmo me sentindo ainda no escuro por nunca ter ouvido falar da marca, eu decidi comprá-lo, devido ao fato de que além do timbre, ele tem um bom preço, assistência técnica garantida, e 100Watts RMS, o que me agradou muito.

O ampli veio muito bem embalado com toda a segurança, em perfeito estado e com um foot switch que aciona o reverber e o canal drive.

Ele possui dois canais, um clean e um drive, controle master de volume e controles de ganho (gain) individuais para cada canal, o tal do foot Switch, dois falantes de 10 polegadas e é um ampli tipo combo com caixa e cabeçotes unidos no mesmo módulo.

E tudo o que eu posso dizer é que foi um dos melhores negócios que eu fiz até hoje, tá bom? Porque, de verdade, ele também é um monstrinho! Eu fico impressionada não só com a potência dele mas também com a qualidade e a versatilidade! o canal clean é ótimo, forte, com timbres bem definidos e ricos, encorpados mesmo, e o drive possui uma gama de regulagens que vai desde o overdrive vintage até distorções realmente pesadas e cremosas, e o reverber é um caso a parte, de mola, com regulagem de volume, muito bom.

Depois eu fiquei intrigada e, com a intenção de saber um pouco mais sobre este monster ampli, acabei constatando que quase não há informação sobre ele na internet, então eu resolvi escrever por isto.

Segundo eu pude apurar, este ampli foi projetado por dois caras: Celso Hiroki, responsável pelos pedais Newell, e o Sidney Carvalho.

Também descobri que a fábrica é realmente brasileira e talvez ainda iniciante.

Então fica aqui a minha dica, Sheldon GT 1000 RV: um excelente amplificador de guitarra. Ótima relação custo/benefício, e não conheço os outros amplificadores desta marca, mas este é um monster viu? Estou muito satisfeita com ele =)

Ah, eu não sou técnica nem entendida em nada, apenas toco guitarra, tá bom? =)

Segue o link do site da Fábrica, é um site beem simples mas vale a pena conferir tá bom? http://www.sheldon.com.br.

Salam =)